Brasil é o único dos 196 países da Convenção que está obstruindo suas negociações, afirma presidente do órgão da ONU.
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Quarta-feira, 25 de novembro de 2020, 14h30.
Em um manifesto enviado ao governo federal nesta terça-feira (24), mais de cem ambientalistas e entidades solicitaram que o Brasil “reveja imediatamente sua postura nas negociações diplomáticas” no âmbito da Comissão da Diversidade Biológica das Nações Unidas (CDB).
O Brasil é o único dos 196 países signatários da CDB que está obstruindo a continuidade das negociações do órgão, de acordo com comunicado oficial divulgado na quinta-feira (19) pela presidente da Conferência das Partes para a Convenção. Ela afirmou que objeções feitas por representantes brasileiros impediram a definição de orçamento de 2021 para o Secretariado do órgão.
“Eu esperava anunciar que a decisão sobre o orçamento provisório para o ano de 2021 foi adotada” disse Fouad no comunicado. No entanto, devido a um comentário que foi enviado pelo governo do Brasil visando à inserção de notas de rodapé nos projetos de decisão, não foi possível seguir em frente. O comentário constituiu uma objeção à adoção dessas decisões pelos respectivos órgãos.”
Na pauta da CDB está a implementação dos protocolos de Cartagena, sobre biossegurança, e de Nagoya, sobre o acesso a recursos genéticos e a repartição de benefícios do uso de forma justa e equitativa.
Leia mais sobre esse assunto:
- “Brasil trava preparo do acordo de biodiversidade da ONU” (Ana Carolina Amaral, blog Ambiência, Folha).
- “Brasil trava negociações na Convenção sobre Diversidade Biológica” (Duda Menegassi, O Eco)
O manifesto foi encaminhado ao vice-presidente Hamilton Mourão, que também preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, e aos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.
Segue a íntegra do documento.
Manifesto em Defesa da Convenção da Diversidade Biológica
Considerando que a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) representa um acordo global visando à concretização do desenvolvimento sustentável;
Considerando que a CDB apresenta como objetivos a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos;
Considerando que a CDB, assinada em 1992, foi aprovada no Brasil pelo Decreto Legislativo nº 2, de 3 de fevereiro de 1994, e promulgada pelo Decreto Federal nº 2519, de 16 de março de 1998;
Considerando que a CDB ressalta o valor da diversidade biológica e de seus componentes em sua amplitude ecológica, genética, social, econômica, científica, educacional, cultural, recreativa e estética;
Considerando que a CDB reconhece a importância da diversidade biológica para a evolução e para a manutenção dos sistemas necessários à vida da biosfera, que é uma preocupação comum à humanidade, sendo os Estados responsáveis pela conservação de sua diversidade biológica e pela utilização sustentável de seus recursos biológicos;
Considerando que a CDB demonstra preocupação com a sensível redução da diversidade biológica causada por determinadas atividades humanas; que é vital prever, prevenir e combater na origem as causas da sensível redução ou perda da diversidade biológica; que diante de ameaças de redução ou perda da diversidade biológica a falta de plena certeza científica não deve ser usada como razão para postergar medidas para evitar ou minimizar essa ameaça; que a exigência fundamental para a conservação da diversidade biológica é a conservação in situ dos ecossistemas e dos habitats naturais e a manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies no seu meio natural;
Considerando que a CDB reconhece que investimentos substanciais são necessários para conservar a diversidade biológica e que há expectativa de um amplo escopo de benefícios ambientais, econômicos e sociais resultantes desses investimentos, que a conservação e a utilização sustentável da diversidade biológica é de importância absoluta para atender as necessidades de alimentação, de saúde e de outra natureza da crescente população mundial, para o que são essenciais o acesso e a repartição de recursos genéticos e tecnologia;
Considerando que a conservação e a utilização sustentável da diversidade biológica fortalecerão as relações de amizade entre os Estados e contribuirão para a paz da humanidade, sendo necessário fortalecer e complementar instrumentos internacionais existentes para a conservação da diversidade biológica e a utilização sustentável de componentes, com a finalidade de conservar e utilizar de forma sustentável a diversidade biológica para benefício das gerações presentes e futuras;
Considerando que ao estabelecer o efetivo compromisso com um conjunto de premissas, como aquelas evidenciadas acima, dentre as quais destaca explicitamente ser vital prever, prevenir e combater na origem as causas da sensível redução ou perda da diversidade biológica, o Brasil se comprometeu internacionalmente com a conservação da diversidade biológica, bem como com a utilização sustentável de seus componentes;
Considerando que a CDB, como convenção internacional, encontra referendo no Sistema Jurídico Brasileiro; que o Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado consiste em direito humano fundamental, a ser protegido e defendido não só para as presentes, como também para as futuras gerações;
Considerando que a CDB traça princípios e regras a serem observados e imediatamente aplicados como forma de implementar o direito humano fundamental estabelecido na Constituição Federal de 1988, sendo, portanto, regras protetivas do direito humano fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, portanto a CDB tem status de norma constitucional, já que:
A Constituição Federal referenda a preservação da diversidade biológica como dever do poder público:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
- 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
I – preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
II – preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III – definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
VII – proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
- _4_º _A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
Considerando que, mesmo diante de todas as obrigações reconhecidas e assumidas pelo Brasil no âmbito da CDB, acrescidas das obrigações constitucionais, no momento o Brasil é o único país, dentre 196 países que fazem parte da Convenção, que se opõe a aprovação de um documento que autoriza o orçamento de 2021 para o secretariado da Convenção de Diversidade Biológica da ONU, implicando em paralização dos seus trabalhos, incluindo o preparo da conferência sobre o tema prevista para acontecer no final de 2021;
Considerando ainda que a diplomacia brasileira não demonstra respeitar seu próprio compromisso como signatário da Convenção, assim como não demonstra respeitar os deveres, princípios e objetivos estabelecidos em sua própria Constituição Federal;
Considerando que as posturas adotadas pela diplomacia brasileira neste contexto despontam com uma quebra de contrato, que além de ensejar possíveis responsabilizações, entre suas consequências específicas, configuram prejuízo à continuidade e progresso nas discussões e acordos no âmbito da própria Convenção, e desta forma, aos seus propósitos, tais como a expectativa de aprovar como meta global a conservação de 30% do planeta, através da criação e manutenção de áreas protegidas;
Considerando que as posturas adotadas geram uma péssima imagem do país, afetando negativamente suas relações comerciais, a exemplo das comodities agrícolas (agronegócio);
Diante desses fatos, vimos solicitar ao Governo da República Federativa do Brasil que reveja imediatamente sua postura nas negociações diplomáticas, em conformidade com suas obrigações como país membro e signatário, no sentido de prover apoio integral aos trabalhos desenvolvidos no âmbito da Comissão da Diversidade Biológica da ONU.
Carlos A. H. Bocuhy
Proam – Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental
Vilázio Lelis Junior
Coletivo de Entidades Ambientalistas do Estado de São Paulo
Mauro F. Wilken
SESBRA – Sociedade Ecológica de Santa Branca – SP
Clemente Coelho Junior
Instituto BiomaBrasil – Recife – PE
Yara Schaeffer-Novelli
Professor Sênior do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo
Lisiane Becker
Instituto MIRA-SERRA – Porto Alegre e São Francisco de Paula – RS
Luiz Ernesto Borges de Mourão Sá
IDA – Instituto de Desenvolvimento Ambiental – Brasília – DF
Bruno Lucio Scala Manzolillo
Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza – FBCN – RJ
José de Castro Procópio
Instituto Guaicuy – SOS Rio das Velhas – Belo Horizonte – MG
Silvana Iervolino Bocuhy
Campanha Billings, Eu te quero Viva! – São Paulo – SP
Yara Rezende de Toledo
SOS Manancial – São Paulo – SP
Patrícia Bianchi
Instituto Oikos de Agroecologia – Lorena – SP
Katia Del Monte
SODEMAP – Sociedade para a Defesa do Meio Ambiente de Piracicaba – Piracicaba – SP
Yara Rezende de Toledo
SOS Manancial do Rio Cotia – Cotia – SP
Heitor Marzagão Tommasini
Movimento Defenda São Paulo – MDSP – São Paulo – SP
Jonas Santa Rosa
Instituto Beira Rio de Piracicaba – SP
Dilma Ferreira
Sociedade Amigos da Lagoa – Piracicaba – SP
Jonas Santa Rosa
GRUDE – Grupo de Defesa Ecológica da Bacia do Piracicaba e de Americana – SP
Cláudia Maria Ferreira Perencin
Associação Cultural e Ecológica Pau-Brasil – Ribeirão Preto – SP
Syllis Flávia Paes Bezerra
ECOPHALT – Cidadania e Sustentabilidade, Ecologia com Praticidade – Praia Grande – SP
Ricardo Palamar Menghini
Universidade Paulista – UNIP
Rodrigo Cella
AGA – Associação do Grupamento Ambientalista – Birigui – SP
Rodolfo Almeida
Sociedade Ecologica Amigos do Embu – Embu das Artes – SP
Arnaldo Domingues de Oliveira
Preservar Itapecerica da Serra – SP
Vanessa Aderaldo de Souza
Casa de Cultura Santa Tereza de Embu das Artes
Heitor Marzagão Tommasini
Associação dos Moradores do Jardim da Saúde – São Paulo – SP
Renato Vital dos Santos Pinho
Vivacidade – Ribeirão Preto – SP
APEDeMA – Assembléia Permanente das Entidades em Defesa do Meio Ambiente – RS
Francesca Werner Ferreira
AIPAN – Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural – Ijuí, RS
Luana Silva da Rosa
Movimento Roessler para a Defesa Ambiental – Novo Hamburgo – RS
Antonio Soler
Centro de Estudos Ambientais (CEA) – Rio Grande e Pelotas, RS
Luis Fernando Stumpf
Núcleo Socio Ambiental Araçá-piranga – Sapiranga – RS
Bernardo Teixeira
APASC – Associação para Proteção Ambiental de São Carlos – São Carlos – SP
Mauro Scrpinatti
Espaço de Formação Assessoria e Documentação – São Paulo – SP
Dionil Machado
União Pedritense de Proteção ao Ambiente Natural – UPPAN – Dom Pedrito – RS
Marcus Andrey Vasconcellos – Presidente
Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação CO2 Zero – Brasília DF
Renato de Almeida
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – BA
Elaine Bernini
Laboratório de Ecologia Costeira e Oceânica
Universidade Federal da Paraíba, Litoral Norte – Rio Tinto – Paraíba – Brasil
Robin Le Breton, Assessor de Políticas Públicas
Associação Amigos de Iracambi – Rosário da Limeira – MG
Alexsander Araujo Azevedo
Instituto Biotrópicos – Diamantina – MG
Clóvis Borges
Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – SPVS – Curitiba – PR
Juliana Marcondes Bussolotti
Associação Cunhambebe da Ilha Anchieta – Ubatuba – SP
Sueli Abad
MDPS Movimento de Defesa de Porto Seguro – BA
Eraylton Moreschi Junior
JUNTOS SOS ES Ambiental – Vitória -ES
Juliana Gatti Pereira Rodrigues
Instituto Árvores Vivas para Conservação e Cultura Ambiental – São Paulo – SP
Flavio Eduardo Krollmann
Associação para a Proteção Ambiental do Vale do Mutuca – Promutuca – Nova Lima – MG
Silvana Lima dos Santos
GEBIO Grupo de estudos em proteção à biodiversidade – Naviraí – MS
Edivan Lima
Associação Andiroba – Rio Branco – AC
Mario Luiz Augelli Barreiros
Mountarat – São Paulo – SP
Vicente de Moraes Cioffi
Fórum Permanente em Defesa da Vida – S.J.Campos – SP
Vicente de Moraes Cioffi
Nucleo Regional do Plano Diretor Participativo do Vale do Paraiba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte – S.J.Campos – SP
Luis Felipe Cesar
Crescente Fértil – Resende-RJ
Milena Franceschinelli
Rede Brasileira de Conselhos – RBdC – São Paulo – SP
Tercio Vellardi
Associação Amigos do Recicriança – Canoa-Quebrada – Aracati – Ceará – Brasil
Cleveland M. Jones
ABAL – Academia Brasileira Ambientalista de Letras – Petrópolis – RJ
Elena Almeida de Carvalho
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade – SEMAS/PA
Rafael José Altenhofen
União Protetora do Ambiente Natural – UPAN – São Leopoldo – RS
Cláudia Câmara do Vale
Departamento de Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo – ES
Dionil Machado Pereira
União Pedritense de Proteção ao Ambiente Natural-UPPAN – Dom Pedrito – RS
Eduardo Raguse Quadros
Ama-Guaíba – Guaíba – RS
Clemente Coelho Junior
Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco – Recife – PE
Mara Moscoso
Fórum de ONGs Ambientalistas do Distrito Federal – Brasília-DF
Paulo Fernando O. Cornelio
Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas/GESP – Passo Fundo – RS
Paulo Aparecido Pizzi
Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais – Curitiba-PR
Kalio Paarmann Junior
Associação de Amparo aos Animais – Diadema – SP
Mara Moscoso
ProAnima – Associação Protetora dos Animais do DF – Brasília-DF
Gustavo Bernardino Malacco da Silva
Associação para a Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro – Angá
Paulo Brack
InGá – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais – Porto Alegre – RS
Liane Lossano
Campanha “Billings, eu te quero Viva!” – São Paulo – SP
Fernando Benicio de Oliveira Paula
Associação Ambiental e Cultural Zeladoria do Planeta – Belo Horizonte – MG
Carla de Carvalho
Coordenadora do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis – RJ
Paulo Henrique Bonavigo
Ação Ecológica Guaporé – Ecoporé
Kathia Vasconcellos Monteiro
Instituto Augusto Carneiro – Porto Alegre – RS
Pedro dos Santos Raymundo
Instituto Caraguatá – Caraguatatuba -SP
Jeffer Castelo Branco
ACPO – Associação de Combate aos Poluentes – Santos – SP
Paulo Douglas Teles Pereira
Instituto Mangue Vivo – São José – SC
Maria Adriana de Barros Garrote Paschoarelli
Organização Ambiental Teyquê-Pê – OAT – Piraju -SP
Erwin Russel
Instituto Bonete – Ilhabela – SP
Thiago Bessa
Instituto Teko Porã Amazônia – Belém – PA
Fidelis Paixão
Rede de Educação Ambiental e Políticas Públicas – REAPOP
Fábio Lúcio Sanchez
Coletivo Rede Mosaico – Cotia – SP
Erica Oliveira Ramos Gonçalves
Arquiteta Urbanista
José Soares da Silva
MDV – Movimento em Defesa da Vida do Grande ABC – Diadema – SP
Virgílio Alcides da Farias
Advogado especialista em Direito Ambiental – Santo André – SP
Lucas Kazuo Yanai
Biólogo – São Paulo – SP
Rodrigo Henrique Branquinho Barboza Tozzi
Especialista em Direito Ambiental e especialista em Gestão Ambiental e Economia Sustentável (PUC-RS) – Franca – SP
Luciana Travassos
Mestra e Doutora em Ciências Ambientais – Universidade Federal ABC – São Paulo – SP
Angela Silva
Associação de Favelas de São José dos Campos – SP
Ivo Poletto
Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental – Brasília -DF
André Tomé
Santos Lixo Zero – Santos – SP
Elizabete Lino
Associação Mineira de Defesa do Ambiente – Amda (MG)
Tereza Penteado
Resgate Cambuí – Campinas – SP
Ivo Sergio Pereira Santos
Organização Ambiental Sócio Agro Arte Cultural Brinque e Limpe – Curitiba – PR
Djalma Weffort
Apoena – Associação em Defesa do rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar – Presidente Epitácio – SP
Rubens Harry Born
Fundação Grupo Esquel Brasil – Brasília – DF
Joaquim Correa de Souza Belo
Conselho Nacional das Populações Extrativistas – CNS
Jacqueline Guerreiro
Rede Brasileira de Educação Ambiental- – RJ
João Climaco
Forum Nacional da Sociedade Civil em Comitês de Bacias Hidrográficas – Brasília – DF
Jorginaldo Oliveira
Rede de Educação Ambiental do RJ – Rio de Janeiro – RJ
Pedro Pereira
Grupo de Estudos em Educação e Meio Ambiente – Rio de Janeiro – RJ
Marlise Alves Vieira de Araújo
Associação Brasileira de Combate ao Lixo Marinho – ABLM – São Paulo – SP
Maria José da Silva Oliveira
Sociedade de Defesa do Meio Ambiente – SODEMA – Astarga – PR
Sérgio Sérvulo da Cunha
Consciência Pela Cidadania – Concidadania – Santos – SP
Hugues W. Rincquesen
Associaçao Rosa dos Ventos – Itacaré – BA
José Carlos da Silva
Calangos da Mata – Cotia – SP
Clayton Ferreira Lino
Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
Mari Polachini
MoCAN – Movimento Contra as Agressões à Natureza – Peruíbe – São Paulo
FABS – Frente Ambientalista da Baixada Santista – São Paulo
José Antonio Bertotti Junior
SEMAS PE – Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade – PE
Denise Bittencourt Amador
Mutirão Agroflorestal – Fazenda São Luiz – São Joaquim da Barra – SP
Roberto Ferdinand
Marcha Mundial por Justiça Climática / Marcha Mundial do Clima – Brasília – DF
Rosangela Maria
Comissão Ilha Ativa/CIA – Boa Esperança – Parnaíba – PI
Hélcio Junior
Associação Ambientalista Floresta em Pé – AAFEP – Uberabinha – SP
Francisco Rodrigues Soares
Fundação Rio Parnaíba – FURPA – Terezina – PI
Condesmar Fernandes de Oliveira
Rede Caiçara Ecosocialista – Santos – SP
Luis Felipe Cesar
Crescente Fértil – Resende-RJ
Tânia Martins
Rede Ambiental do Piauí-REAPI – Terezina – PI
Rosângela Azevedo Corrêa
Museu do Cerrado – _Brasília – DF
Marie Madeleine Hutyra de Paula Lima
Advogada – São Paulo – SP
Gilson Alves Bevilacqua
Lunalva Azevedo Neves
Andréa de Almeida Bossi
Analistas de Meio Ambiente da SVMA/PMSP (Secretaria do Verde e do Meio Ambiente /Prefeitura de São Paulo – SP
Valdete Souto Severo
Presidente do Conselho da AJD – Associação juízes para a Democracia – São Paulo – SP
Jose Leocadio Teixeira Gondim de Lima
Floresta Nacional de Brasília – ICMBio – Brasília – DF
Maria Margarida Galamba de Oliveira
Associação Defensores da Terra – Rio de Janeiro – RJ
Ismael Nobre
Projeto Amazônia 4.0 – São Paulo – SP
Celia Marcondes Smith
ECÓLEO – Ass. Bras. Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de Óeo Comestível – São Paulo – SP
Na imagem acima, mapa do Relatório Planeta Vivo 2018, do WWF, mostra habitats com risco à biodiversidade do solo. Em laranja e vermelho estão mostradas as regiões em risco alto e altíssimo, respectivamente. Imagem: WWF/Divulgação.
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O que podemos fazer internamente para fortalecer este documento?
É possível usar o texto – talvez com uma introdução explicativa – e ser colhidas assinaturas para encaminhar o texto para uma instituição brasileira – STF, ou outra, ( ou mesmo a OEA ou ONU , como denúncia desta atitude do gov brasileiro? A negação do gov brasileiro atingirá todos nós.
Obrigada, aguardando retorno.
Olá Dulcéa, estamos aguardando a evolução deste processo. Hoje o Itamaraty sofre pressão internacional no Canadá para rever sua posição de isolamento. Se não houver bom senso e a posição de obstrução permanecer, após a reunião que está ocorrendo agora em Montreal, vamos trabalhar nas medidas jurídicas. Especialistas na área de meio ambiente e ONGs ainda podem assinar o manifesto, enviando sua adesão para proam@proam.org.br, informando nome da instituição e do responsável, cidade e estado. O manifesto atualizado pode ser visto em http://www.proam.org.br.